O Google confirmou a autenticidade de uma coleção de 2.500 documentos internos vazados, que contêm detalhes sobre os dados coletados pela empresa. Em sua declaração, o Google pediu cautela na interpretação dos dados. Até o momento, a empresa havia se recusado a comentar sobre os materiais vazados.
O Google reconheceu oficialmente que alguns documentos internos recentemente vazados online são autênticos. Os arquivos que continham detalhes sobre os dados que o Google coleta e potencialmente usa em seus algoritmos de classificação de pesquisa acenderam especulações e análises dentro da comunidade de SEO. Agora, surge a questão de saber se o vazamento fará com que o Google aperte seus canais de comunicação já restritos.
O documento vazado está relacionado a uma plataforma pública do Google Cloud chamada Document AI Warehouse, utilizada para analisar, organizar, pesquisar e armazenar dados. Essa documentação pública é intitulada Visão Geral do Document AI Warehouse. Uma postagem no Facebook afirma que os dados “vazados” são a “versão interna” da documentação publicamente visível do Document AI Warehouse. Esse é o contexto desses dados.
Algumas postagens foram compartilhadas sobre um suposto vazamento de dados relacionados ao ranking do Google. Os primeiros posts sobre os vazamentos, publicados primeiro por Rand Fishkin seguido por Mike King, focaram em “confirmar” crenças que eram de longa data de Rand Fishkin, mas pouca atenção foi focada no contexto da informação e o que ela realmente significa.
Os documentos em questão detalham os dados que o Google está monitorando, alguns dos quais podem ser usados em seu algoritmo de classificação de busca, altamente protegido. Esses documentos oferecem uma visão sem precedentes e obscura, dos bastidores de um dos sistemas mais influentes que moldam a web.
A existência do material vazado foi inicialmente divulgada pelos especialistas em otimização de mecanismos de busca (SEO) Rand Fishkin e Mike King, que publicaram análises preliminares dos documentos e seu conteúdo no início desta semana. O Google não respondeu às várias solicitações de comentário feitas pelo The Verge sobre a autenticidade do vazamento.
As decisões que o Google toma sobre busca têm um impacto profundo em todos que dependem da web para negócios, desde pequenos editores independentes até restaurantes e lojas online. Em resposta, surgiu uma indústria de pessoas tentando decifrar o código ou superar o algoritmo, oferecendo respostas por vezes conflitantes. A falta de clareza e as declarações evasivas do Google não ajudaram, mas o influxo de documentos internos oferece, pelo menos, uma ideia do que a empresa que domina a web está pensando.
Muitos na comunidade de SEO fizeram suposições potencialmente imprecisas sobre como os pontos de dados vazados se encaixam nos sistemas do Google.
1. Validação do vazamento pelo Google: O Google confirmou que os documentos internos vazados são autênticos. Esses arquivos detalham os dados que o Google coleta e potencialmente usa em seus algoritmos de classificação de pesquisa.
2. Especulações na comunidade de SEO: O vazamento gerou especulações e análises na comunidade de otimização de mecanismos de busca (SEO). Agora, há dúvidas se o Google se tornará mais sigiloso em suas comunicações.
3. Cautela nas conclusões: Embora os documentos revelem informações sobre os algoritmos de pesquisa do Google, ainda há muito desconhecido. Os profissionais de SEO devem usar essas informações como ponto de partida para pesquisas adicionais e testes práticos.
É fundamental evitar tirar conclusões precipitadas dos documentos vazados. Esses arquivos podem conter informações incompletas, desatualizadas ou fora de contexto. O Google, inclusive, alertou contra fazer suposições imprecisas sobre seus algoritmos de pesquisa com base apenas nesses documentos. Os profissionais de SEO devem considerar essas informações como um ponto de partida para novas pesquisas e validação por meio de testes práticos.
4. Equilíbrio entre transparência e proteção: Historicamente, o Google equilibrou a orientação aos especialistas em SEO com a proteção de seus algoritmos contra manipulação. Esse equilíbrio pode mudar após o vazamento, resultando em divulgações públicas mais restritas.
Após o vazamento, os especialistas em SEO devem se concentrar em promover discussões abertas e colaborativas, sendo céticos em relação a qualquer fonte de dados, mesmo que seja do Google.